A importancia da ciência política - A APTIDÃO DA CIENCIA POLITICA -

 A aptidão da Ciência Política para a Compreensão do nascimento do Estado Moderno

 
 
A ciência política introduzir-se no intuito de analisar os vários aspectos que envolvem o próprio funcionamento das instituições responsáveis por essa sociedade; Estado, Governo, Democracia, Legitimidade, Poder.
Segundo Bobbio, a Ciência Política tem um ponto em comum com todas outras ciências que estudam o comportamento humano, das quais três são particularmente relevantes.
Pode-se dizer que a Ciência Política é um saber operativo, um instrumento suscetível a intervir ma realidade que analisamos. Ela nos possibilita a explanar a complexidade que envolve o Estado, o poder, a política, a democracia e o direito (e suas conseqüências para Sociedade).
A Ciência Política tem uma inexorável relação com os demais ramos da ciência, que tem um forte impacto sobre nossa Sociedade. Tais como: direito, a economia, a história, a psicologia, a sociologia, a filosofia, etc.
Observa-se que como conteúdo, a Ciência Política, na qual, ontologicamente se insere uma Teoria Geral do Estado, pretendendo estudar o Estado em seus vários aspectos. Isso não significa dizer que estamos procurando o modelo normativo de estado, mas sim procurando compreender de como este se reveste e se apresenta. Pretendendo assim elaborar um conhecimento não transcendente, acerca desse objeto de estudo.

- UMA NOVA CULTURA POLÍTICA EMANCIPATÓRIA -



Acredita-se que hoje há uma volta as traduções de Marx em todo mundo.
Conseqüências do materialismo histórico, transformando o capitalismo em um fator de progresso, como é o caso do colonialismo.
Alem de trazer outras conseqüências como torna invisível outras forma de opressão, como discriminação, racismo, sexualismo, castas. Alem do marxismo o ideal da unidade  do saber, da universalidade  do saber cientifico e sua primazia.
Ele descrever que toda teoria critica tem sido bastante monocultural, mas que estamos cada dia mais cônscio da realidade intercultural do nosso tempo.
Chegando a conclusão que provavelmente, a razão que critica não pode ser a mesma que pensa que constrói e legitima o que é criticável.
Sugerindo outro tipo de racionalidade, uma mais ampla, para pode reinventar a conjectura critica, de acordo com nossas necessidades hoje, sendo que não há conhecimento geral, nem tão pouco há ignorância geral.
Assim há dois tipos de conhecimento que se distinguem como conhecimento de regulação (CR) e conhecimento de emancipação (CE)
Tanto no (CR) como no (CE) existe um ponto “A” chamado de ignorância e o ponto “B” chamado de saber. A ignorância no (CR) é o caos, quer dizer, ser ignorante é viver em caos com a realidade; e conhecer, saber, é ordem. A trajetória do (CR) vai do caos à ordem.
O ponto CE tem um ponto “A” chamado de colonialismo e o ponto “B” de autonomia solidária.
Ouve o domínio da CR quando o capitalismo começou a toma conta do cenário ocidental.
Ouve então uma inversão de valores no CE e no CR, sendo assim o colonialismo passou a ser uma forma de ordem.
Passamos a viver e no mundo dominado por utopias conservadoras, mas temos que mudar essas utopias conservadoras para utopias critica.
Onde há dois problemas teóricos, o do silencio e o da diferencia. O silencio é o resultado do silenciamento, e a diferencia pos suas traduções tem alguns problemas.
Há um outro desafio distinguir entre objetividade e neutralidade, deve ter uma distancia critica em relação à realidade, mas não podemos nos isolar das conseqüências e da natureza do nosso saber, pois ele esta contextualizado culturalmente, todo saber é local inclusive a ciência. 
Há um quarto desafio que consiste  em nos concentramos em como desenvolver subjetividade rebeldes, não apenas as conformistas, sendo o foco principal como intensificar a vontade.
Temos uma dimensão emocional no conhecimento que costuma-se trabalhar muito mal, a corrente fria e corrente quente, a corrente fria é consciência dos obstáculos, e a corrente quente é a vontade de ultrapassa-los, sendo que as culturas se distinguem pelas primazias não pelas correntes.
O Fórum Social Mundial (FSM) tem nos ajudado a renovar a teoria social e política em diferentes níveis.
Um nível é uma concepção mais ampla de poder e de opressão, fomos obrigados a uma só forma de opressão a do capitalismo – trabalho -. O FSM nos ensinou que a diferentes formas de opressão e poder, que em uma luta, e que talvez não seja possível determina para todo mundo a mais importante
Há seis distinções de espaços estruturais, nos quais se geram seis formas distintas de poder. São espaços – tempo, formas de sociabilidade que implicam lugares, mas também temporalidades, duração, ritmos:

O espaço – tempo domestica, onde a forma de poder é o patriarcado, as relações sociais de sexo.
O espaço – tempo da produção, onde o modo de poder é a exploração.
O espaço – tempo da comunidade, onde a forma de poder é a diferenciação desigual entre quem pertence a comunidade quem não pertence.
O espaço estrutural do mercado, onde a forma de poder é o fetichismo das mercadorias.
O espaço - tempo da cidadania, o que normalmente chamamos de espaço publico: ai a forma de poder é a dominação, o fato de que há uma solidariedade vertical entre cidadão e Estado.
O espaço – tempo mundial em cada sociedade, que este incorporado em cada país, onde a forma de poder é intercâmbio desigual.  

A segunda inovação teórica é a necessidade que temos de construir a emancipação a parti de uma nova relação entre respeito da igualdade o principio do reconhecimento da diferencia, pois o importante não é a homogeneização, mas sim as diferencias iguais.
Temos que tentar uma renovação teórica, a sociedade capitalista tem vários sistemas, mas os seis diferentes tipos podem se reduzir a duas formas de domínio hierarquizado. Eles são: o sistema de desigualdade e do de exclusão.
O sistema de desigualdade nas sociedades capitalistas é a relação capital / trabalho.
Existem formas hibridas  que se identificam com, elementos de desigualdade e de exclusão , o racismo e o sexismo.
Racismo: uma forma de exclusão que esta cada vez mais esta se encaixando no sistema de desigualdade, e o sexismo ocorre o mesmo.
Esses são os desafios e os avanços que é possível ter em conta, temos de ver como articular essa teoria que estamos tentando desenvolver com uma outra política, e em um contexto no qual só nos restam instrumentos hegemônicos. Estamos em um contexto no qual legalidade, direitos humanos e democracia  são realmente instrumentos hegemônicos.Por tanto não conseguir por si mesmo a emancipação social; seu papel, ao contrario, é impedi-la. 

Baseado no livro: 
Santos, Boaventura de Sousa, 1940.
Renovar a teoria critica e reinventar a emancipação social/
Boa Ventura de Sousa Santos; tradução Mouzar Benedito. -
São Paulo: Boitempo, 2007.

1 MINUTO PELO RIO



                                                            1 Minutos pelo Rio:

Esvaziar os pensamentos por apenas um minuto.
Um minuto de silêncio para homenagear as vítimas das fortes chuvas que caem no Rio de Janeiro.

Lula diz: “que só restava pedir a Deus para mandar um pouquinho de chuva para o nosso sertão, o nordeste brasileiro, e dar um pouquinho de sol para o povo do Rio de Janeiro, para a vida melhorar."

Pai do céu abençoa-nos, nos livra de todo mal, protege nos, nos da consciência, nos da sabedoria, e supri todas as nossas necessidades. Daí pouco de chuva para as áreas que necessitam e um pouco de sol para nosso Rio de Janeiro, o Rio de Ipanema, o Rio da Bossa Nova, o Rio da Boemia, o Rio que foi dos jogos Pan-americanos, o Rio das Olimpíadas, o Rio do Maracanã do futebol, o Rio do carnaval, e das belezas naturais.
O Rio de Janeiro de um PAÍS que não tem infra-estrutura, não tem educação, não tem segurança publica ( que vive uma guerra civil camuflada), não tem saúde, não tem emprego digno para população, que não respeita suas crianças nem seus idosos!
O Rio virou um rio!
Mas o Rio de Janeiro continua lindo!Senhores políticos, vamos colocar a hipocrisia de lado por um minuto, vamos tirar a venda que cega vossos olhos!
Vamos enxerga o vosso descaso com nosso país que não tem um projeto de desenvolvimento e urbanização adequada, das massas populacionais que só crescem nas grandes cidades, um verdadeiro inchaço urbano, se amontoando nos morros, nas encostas, agravando os problemas urbanos que são inúmeros! Um governo que só constrói presídios, e não constrói escolas para estruturar a base da sociedade com educação! Mas para que construir escolas? Se construir escolas não resolve o problema, tem-se que ter educação de qualidade!
Por um minuto a população deveria criar consciência, primeiramente em eleger os santos políticos, vamos nos fazer o favor de eleger os menos corruptos!
Vamos criar um conscientização ambiental, não jogar lixo nas ruas, rios e onde o ser humano possa ter criatividade para poder depositar seu valioso lixo, em não desmatar as matas ciliares e preservar os rios, lagos e mares! Vamos preserva nossas florestas, nossa valiosa fauna e flora!
Vamos começar a ser realmente esses seres dotados dessa capacidade de raciocinar e começar a perceber que o nosso planeta é um sistema e somos todos interligados!
Mais calma, não precisa ter pressa, esse ano tem eleição, promessas de um futuro melhor virão!
Mas para que promessas?
Ano de copa e o Brasil vai ser Hexacampeão!
E o Rio de Janeiro e o Brasil continuam lindo!