A importancia da ciência política - A APTIDÃO DA CIENCIA POLITICA -

 A aptidão da Ciência Política para a Compreensão do nascimento do Estado Moderno

 
 
A ciência política introduzir-se no intuito de analisar os vários aspectos que envolvem o próprio funcionamento das instituições responsáveis por essa sociedade; Estado, Governo, Democracia, Legitimidade, Poder.
Segundo Bobbio, a Ciência Política tem um ponto em comum com todas outras ciências que estudam o comportamento humano, das quais três são particularmente relevantes.
Pode-se dizer que a Ciência Política é um saber operativo, um instrumento suscetível a intervir ma realidade que analisamos. Ela nos possibilita a explanar a complexidade que envolve o Estado, o poder, a política, a democracia e o direito (e suas conseqüências para Sociedade).
A Ciência Política tem uma inexorável relação com os demais ramos da ciência, que tem um forte impacto sobre nossa Sociedade. Tais como: direito, a economia, a história, a psicologia, a sociologia, a filosofia, etc.
Observa-se que como conteúdo, a Ciência Política, na qual, ontologicamente se insere uma Teoria Geral do Estado, pretendendo estudar o Estado em seus vários aspectos. Isso não significa dizer que estamos procurando o modelo normativo de estado, mas sim procurando compreender de como este se reveste e se apresenta. Pretendendo assim elaborar um conhecimento não transcendente, acerca desse objeto de estudo.

- UMA NOVA CULTURA POLÍTICA EMANCIPATÓRIA -



Acredita-se que hoje há uma volta as traduções de Marx em todo mundo.
Conseqüências do materialismo histórico, transformando o capitalismo em um fator de progresso, como é o caso do colonialismo.
Alem de trazer outras conseqüências como torna invisível outras forma de opressão, como discriminação, racismo, sexualismo, castas. Alem do marxismo o ideal da unidade  do saber, da universalidade  do saber cientifico e sua primazia.
Ele descrever que toda teoria critica tem sido bastante monocultural, mas que estamos cada dia mais cônscio da realidade intercultural do nosso tempo.
Chegando a conclusão que provavelmente, a razão que critica não pode ser a mesma que pensa que constrói e legitima o que é criticável.
Sugerindo outro tipo de racionalidade, uma mais ampla, para pode reinventar a conjectura critica, de acordo com nossas necessidades hoje, sendo que não há conhecimento geral, nem tão pouco há ignorância geral.
Assim há dois tipos de conhecimento que se distinguem como conhecimento de regulação (CR) e conhecimento de emancipação (CE)
Tanto no (CR) como no (CE) existe um ponto “A” chamado de ignorância e o ponto “B” chamado de saber. A ignorância no (CR) é o caos, quer dizer, ser ignorante é viver em caos com a realidade; e conhecer, saber, é ordem. A trajetória do (CR) vai do caos à ordem.
O ponto CE tem um ponto “A” chamado de colonialismo e o ponto “B” de autonomia solidária.
Ouve o domínio da CR quando o capitalismo começou a toma conta do cenário ocidental.
Ouve então uma inversão de valores no CE e no CR, sendo assim o colonialismo passou a ser uma forma de ordem.
Passamos a viver e no mundo dominado por utopias conservadoras, mas temos que mudar essas utopias conservadoras para utopias critica.
Onde há dois problemas teóricos, o do silencio e o da diferencia. O silencio é o resultado do silenciamento, e a diferencia pos suas traduções tem alguns problemas.
Há um outro desafio distinguir entre objetividade e neutralidade, deve ter uma distancia critica em relação à realidade, mas não podemos nos isolar das conseqüências e da natureza do nosso saber, pois ele esta contextualizado culturalmente, todo saber é local inclusive a ciência. 
Há um quarto desafio que consiste  em nos concentramos em como desenvolver subjetividade rebeldes, não apenas as conformistas, sendo o foco principal como intensificar a vontade.
Temos uma dimensão emocional no conhecimento que costuma-se trabalhar muito mal, a corrente fria e corrente quente, a corrente fria é consciência dos obstáculos, e a corrente quente é a vontade de ultrapassa-los, sendo que as culturas se distinguem pelas primazias não pelas correntes.
O Fórum Social Mundial (FSM) tem nos ajudado a renovar a teoria social e política em diferentes níveis.
Um nível é uma concepção mais ampla de poder e de opressão, fomos obrigados a uma só forma de opressão a do capitalismo – trabalho -. O FSM nos ensinou que a diferentes formas de opressão e poder, que em uma luta, e que talvez não seja possível determina para todo mundo a mais importante
Há seis distinções de espaços estruturais, nos quais se geram seis formas distintas de poder. São espaços – tempo, formas de sociabilidade que implicam lugares, mas também temporalidades, duração, ritmos:

O espaço – tempo domestica, onde a forma de poder é o patriarcado, as relações sociais de sexo.
O espaço – tempo da produção, onde o modo de poder é a exploração.
O espaço – tempo da comunidade, onde a forma de poder é a diferenciação desigual entre quem pertence a comunidade quem não pertence.
O espaço estrutural do mercado, onde a forma de poder é o fetichismo das mercadorias.
O espaço - tempo da cidadania, o que normalmente chamamos de espaço publico: ai a forma de poder é a dominação, o fato de que há uma solidariedade vertical entre cidadão e Estado.
O espaço – tempo mundial em cada sociedade, que este incorporado em cada país, onde a forma de poder é intercâmbio desigual.  

A segunda inovação teórica é a necessidade que temos de construir a emancipação a parti de uma nova relação entre respeito da igualdade o principio do reconhecimento da diferencia, pois o importante não é a homogeneização, mas sim as diferencias iguais.
Temos que tentar uma renovação teórica, a sociedade capitalista tem vários sistemas, mas os seis diferentes tipos podem se reduzir a duas formas de domínio hierarquizado. Eles são: o sistema de desigualdade e do de exclusão.
O sistema de desigualdade nas sociedades capitalistas é a relação capital / trabalho.
Existem formas hibridas  que se identificam com, elementos de desigualdade e de exclusão , o racismo e o sexismo.
Racismo: uma forma de exclusão que esta cada vez mais esta se encaixando no sistema de desigualdade, e o sexismo ocorre o mesmo.
Esses são os desafios e os avanços que é possível ter em conta, temos de ver como articular essa teoria que estamos tentando desenvolver com uma outra política, e em um contexto no qual só nos restam instrumentos hegemônicos. Estamos em um contexto no qual legalidade, direitos humanos e democracia  são realmente instrumentos hegemônicos.Por tanto não conseguir por si mesmo a emancipação social; seu papel, ao contrario, é impedi-la. 

Baseado no livro: 
Santos, Boaventura de Sousa, 1940.
Renovar a teoria critica e reinventar a emancipação social/
Boa Ventura de Sousa Santos; tradução Mouzar Benedito. -
São Paulo: Boitempo, 2007.

1 MINUTO PELO RIO



                                                            1 Minutos pelo Rio:

Esvaziar os pensamentos por apenas um minuto.
Um minuto de silêncio para homenagear as vítimas das fortes chuvas que caem no Rio de Janeiro.

Lula diz: “que só restava pedir a Deus para mandar um pouquinho de chuva para o nosso sertão, o nordeste brasileiro, e dar um pouquinho de sol para o povo do Rio de Janeiro, para a vida melhorar."

Pai do céu abençoa-nos, nos livra de todo mal, protege nos, nos da consciência, nos da sabedoria, e supri todas as nossas necessidades. Daí pouco de chuva para as áreas que necessitam e um pouco de sol para nosso Rio de Janeiro, o Rio de Ipanema, o Rio da Bossa Nova, o Rio da Boemia, o Rio que foi dos jogos Pan-americanos, o Rio das Olimpíadas, o Rio do Maracanã do futebol, o Rio do carnaval, e das belezas naturais.
O Rio de Janeiro de um PAÍS que não tem infra-estrutura, não tem educação, não tem segurança publica ( que vive uma guerra civil camuflada), não tem saúde, não tem emprego digno para população, que não respeita suas crianças nem seus idosos!
O Rio virou um rio!
Mas o Rio de Janeiro continua lindo!Senhores políticos, vamos colocar a hipocrisia de lado por um minuto, vamos tirar a venda que cega vossos olhos!
Vamos enxerga o vosso descaso com nosso país que não tem um projeto de desenvolvimento e urbanização adequada, das massas populacionais que só crescem nas grandes cidades, um verdadeiro inchaço urbano, se amontoando nos morros, nas encostas, agravando os problemas urbanos que são inúmeros! Um governo que só constrói presídios, e não constrói escolas para estruturar a base da sociedade com educação! Mas para que construir escolas? Se construir escolas não resolve o problema, tem-se que ter educação de qualidade!
Por um minuto a população deveria criar consciência, primeiramente em eleger os santos políticos, vamos nos fazer o favor de eleger os menos corruptos!
Vamos criar um conscientização ambiental, não jogar lixo nas ruas, rios e onde o ser humano possa ter criatividade para poder depositar seu valioso lixo, em não desmatar as matas ciliares e preservar os rios, lagos e mares! Vamos preserva nossas florestas, nossa valiosa fauna e flora!
Vamos começar a ser realmente esses seres dotados dessa capacidade de raciocinar e começar a perceber que o nosso planeta é um sistema e somos todos interligados!
Mais calma, não precisa ter pressa, esse ano tem eleição, promessas de um futuro melhor virão!
Mas para que promessas?
Ano de copa e o Brasil vai ser Hexacampeão!
E o Rio de Janeiro e o Brasil continuam lindo!

Caso Nardoni - DOS FATOS -

DOS FATOS


No dia 29 de março de 2008 a menina Isabella Nardoni, de 5 anos, é encontrada morta no jardim do prédio em que moravam Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá – pai e madrasta de Isabella. A polícia descarta a hipótese de acidente. Neste dia, a menina estava sob a guarda do pai, com quem ficava a cada 15 dias.

No dia seguinte Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá prestam depoimento durante toda a madrugada no 9º Distrito Policial e dão a versão deles para o caso. Alexandre conta, segundo a polícia, que uma terceira pessoa entrou no apartamento e matou Isabella enquanto ele descia para buscar seus outros dois filhos e a mulher. Pela manhã, às 9h, o corpo de Isabella é enterrado no cemitério Parque dos Pinheiros.

Dia 31 de março de 2008 a polícia revela que gotas de sangue foram encontradas pelo apartamento onde o casal morava e que Isabella foi jogada da janela do quarto dos irmãos. Laudo preliminar feito pelo Instituto Médico Legal indica que a menina foi sufocada. A polícia diz que o casal é tido como “averiguado”. O advogado Antonio Nardoni, pai de Alexandre, defende o filho e Anna Carolina. “Ele pode ter todos os defeitos, mas isso nunca faria”, afirma. No dia primeiro de abril Vizinhos contam que ouviram gritos de uma criança dizendo “pára, pai” antes de Isabella ser jogada. O delegado responsável pelas investigações informa ainda que moradores dizem que o casal brigava constantemente. O advogado de defesa do casal contesta os depoimentos e diz que a frase “pára, pai” é interpretativa. Sobre as brigas, afirma que Alexandre e Anna Carolina são como os demais casais.

Dia 02 de abril de 2008 A bancária Ana Carolina de Oliveira, de 24 anos, mãe de Isabella, presta depoimento no 9º Distrito Policial. Ao sair da delegacia, ela pede que “a justiça seja feita”. Neste dia, é decretada a prisão temporária do casal por suspeitas de envolvimento na morte de Isabella. Peritos no Instituto de Criminalística voltam ao edifício London em busca de mais provas para esclarecer a morte de Isabella. Eles usam reagentes químicos e uma luz especial – chamada de luminol – para encontrar vestígios de sangue no apartamento e carro do casal.

No dia 03 de abril de 2008 Alexandre e Anna Carolina se entregam à polícia no Fórum de Santana e são presos. Ele fica detido no 77º Distrito Policial, na região central de São Paulo, e Anna Carolina no 89º DP, na zona sul da cidade. Em cartas, eles afirmam ser inocentes. “Todos estão me julgando sem ao menos me conhecer”, diz o pai. “Amo ela como amo aos meus filhos”, escreve a madrasta.

Três dias após a prisão do casal Nardoni peritos concluem que Isabella foi espancada antes de ser jogada pela janela do 6º andar do edifício London. O advogado Antonio Nardoni, pai de Alexandre, diz em entrevista que acredita na versão do filho sobre a morte da menina. “Durante a reforma do apartamento, vimos que é possível entrar lá”, diz.

Dia 08 de abril de 2008- imagens do circuito interno de um supermercado mostram Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá com Isabella e os dois filhos horas antes da menina ser morta. As câmeras do supermercado mostram Alexandre com uma camiseta clara e bermuda, roupas iguais as que usava momentos após a morte. O advogado de defesa destaca que o vídeo mostra uma família “harmoniosa”.

Dia 11 de abril de 2008 - A Justiça concede habeas corpus para Alexandre e Anna Carolina. A saída do casal da delegacia foi bastante tumultuada e reuniu uma multidão que pedia por justiça. Ao deixarem a prisão, os dois foram para a casa do pai de Alexandre na zona norte de São Paulo.

Dia 14 de abril de 2008 - Os advogados de Alexandre e Anna Carolina levam à polícia roupas que o casal usou no dia da morte de Isabella. A imprensa revela trechos dos depoimentos que Alexandre e Anna Carolina prestaram no dia seguinte à morte da menina. Anna Carolina disse à polícia que havia tido desentendimentos com a mãe da menina, Ana Carolina de Oliveira, por ciúmes. Foram revelados também os depoimentos do porteiro e do síndico do prédio onde Isabella caiu.

Dia 15 de abril de 2008 - Vizinhos contam à imprensa que ouviram uma briga entre Alexandre e Anna Carolina antes da menina Isabella ser jogada do prédio. “Não era uma briga de casal, mas uma briga de desespero”, afirmou a vizinha que mora no prédio ao lado do casal. A polícia reafirma que não há indícios de uma terceira pessoa na cena do crime e peritos informam que foram encontrados resíduos da tela de proteção na roupa de Alexandre. A tela foi cortada pelo assassino de Isabella.

Dia 16 de abril de 2008 - A perícia conclui que as manchas encontradas no apartamento são de Isabella e que a menina morreu em consequência da queda. Alexandre e Anna Carolina são convocados a prestar novo depoimento. Eles visitam os filhos mais uma vez. É revelado o conteúdo do depoimento de Ana Carolina de Oliveira à polícia. Ela teria dito que acreditava na participação do casal na morte de sua filha.

Dia 17 de abril de 2008 - A polícia prende dois rapazes que pichavam o muro de um vizinho de Antonio Nardoni, avô de Isabella. População protesta em frente à residência em que o casal está e a polícia é chamada. Antonio comenta o depoimento da mãe de Isabella, diz que “ela, talvez, tenha exagerado” e que se o filho fosse culpado “já teria assinado confissão”. Laudos do Instituto de Criminalística revelam que Isabella foi asfixiada antes de ser jogada de quase 20 metros de altura. A perícia também constata que a causa da morte foi politraumatismo e que Isabella estava inconsciente, mas viva, quando foi jogada. A pegada achada na cama do quarto das crianças foi atribuída a Alexandre.

Dia 18 de abril - Isabella completaria 6 anos e sua mãe faz nova homenagem na página do Orkut. Centenas de pessoas visitam o túmulo em que a menina foi enterrada. Alexandre e Anna Carolina prestam novo depoimento em meio a protestos e são indiciados pela polícia pela morte da menina. A polícia revela ainda que havia sangue de Isabella no carro de Alexandre

Dia 20 de Abril de 2008 - Alexandre e Anna Carolina concedem entrevista exclusiva à TV Globo e reafirmam que são inocentes. "Somos totalmente inocentes", disse Anna Carolina emocionada. "Nunca encostei um dedo na minha filha", argumentou Alexandre. Segundo ele, a esposa "era uma segunda mãe" para Isabella. Novos trechos dos laudos da perícia são revelados – o pai teria jogado Isabella do 6º andar. Marcas da tela de proteção, segundo a perícia, são encontradas na camiseta dele.

Dia 27 de abril de 2008 - Polícia realiza a reconstituição da morte de Isabella sob forte esquema de segurança. Trabalhos duram mais de sete horas e não têm a presença de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. A perícia usou uma boneca de US$ 2,5 mil para representar Isabella Nardoni.

Dia 07 de maio de 2008- justiça aceita a denúncia do Ministério Público e decreta a prisão do casal, que se entrega em meio a tumulto durante a noite. Alexandre é encaminhado para o 13o Distrito Policial e Anna Carolina Jatobá, para o 97o DP. No dia 31 de outubro de 2008, o juiz Maurício Fossen decide que o casal Nardoni vai a juri popular.


Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/casoisabellanardoni/

Caso Nardoni - O JULGAMENTO-


O JULGAMENTO


DIA

6h30 - O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá deixa as penitenciárias em Tremembé, no interior de São Paulo, rumo a São Paulo. Eles vieram em comboios diferentes e chegaram ao fórum

8h30. Vestidos com uniforme do presídio, os dois ficaram em celas separadas e não puderam se comunicar.


10h30 - O pedreiro Gabriel dos Santos Neto, que não havia sido localizado pela Justiça para ser intimado a prestar depoimento no júri, como testemunha de defesa, chega ao Fórum de Santana, onde é realizado o julgamento. Ele teria afirmado, em entrevista dada na época do crime, que a obra ao lado do Edifício London, onde ocorreu o crime, tinha sido arrombada na mesma noite em que Isabella morreu. Em depoimento à polícia, negou a informação.


11h15 - chega ao fórum a mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina de Oliveira. Considerada testemunha-chave, ela estava acompanhada da advogada Cristina Christo Leite, que também é assistente de acusação do promotor Francisco Cembranelli.


12h - aumenta o número de pessoas em frente ao Fórum de Santana para acompanhar o julgamento. Vestidos com camisas com a foto de Isabella e trazendo cartazes, a população protestou e prestou homenagem à família de Isabella. Não foi divulgado um balanço pela Polícia Militar de quantos passaram pelo local.

14h17 - Com atraso de uma hora e dezessete minutos, começa o julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Os dois são acusados de ter matado Isabella Nardoni. Eles negam o crime.


15h - o pai de Alexandre Nardoni, o advogado tributarista Antônio Nardoni, concede entrevista e dá detalhes da conversa que teve com o filho no domingo. Ele diz que Alexandre está confiante na absolvição.


16h - O júri é formado. O futuro do casal Nardoni está nas mãos de quatro mulheres e três homens. Duas mulheres foram recusadas - uma pela defesa e outra pela acusação. O juíz Maurício Fossen rejeita o pedido do advogado de defesa Roberto Podval para adiar o julgamento.


17h - Sete testemunhas são dispensadas - seis pela defesa e uma pela acusação. Outras 17 vão prestar depoimento.

19h30 - Mãe de Isabella começa a ser interrogada. Em depoimento, que durou 2h30, Ana Carolina de Oliveira chorou quatro vezes e emocionou o jurado. Ela relatou o momento que viu a filha no jardim do prédio e como estavam Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni. "Alexandre gritava que tinha ladrão. A Anna também gritava muito. Eu pedi para ela ficar quieta e ela me disse que aquilo estava acontecendo por causa da minha filha". Juiz determina que ela fique incomunicável.


22h30 - Alexandre Nardoni deixa o fórum em direção à Penitenciária de Pinheiros, onde passará a noite. Anna Carolina Jatobá segue para a Penitenciária Feminina de Santana.

2º DIA

No 2º dia de julgamento, duas testemunhas arroladas tanto pela defesa como pela acusação e uma testemunha-surpresa prestaram depoimento. A defesa do casal Nardoni tentou desqualificar as provas técnicas, mas as testemunhas relataram detalhes da investigação. A promotoria fez uso de uma maquete para mostrar o cenário do crime. Na plateia do juri, a avó de Isabella Nardoni, revoltada pela filha estar impedida de assistir ao julgamento. Veja os principais momentos do 2º dia do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados da morte de Isabella Nardoni. Os dois negam o crime.

8h35 - Alexandre Nardoni chega ao Fórum de Santana, onde é realizado o julgamento, para acompanhar o segundo dia do júri. Ele passou a noite da Penitenciária de Pinheiros. Cinco minutos depois, também sob forte proteção policial, chegou Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella. Ela dormiu na Penitenciária de Santana.


9h - Rosa Maria Cunha de Oliveira, avó materna de Isabella Nardoni, critica a decisão da Justiça que determinou o confinamento de Ana Carolina de Oliveira. "Eles mataram a minha neta e agora querem enterrar a minha filha", afirmou. No mesmo horário, o advogado Roberto Podval dava entrevista para rebater essas criticas. "Não posso colocar em risco a defesa dos réus". O pedido para Ana Carolina ficar incomunicável foi feito por Podval.

10h05 - Com atraso de uma hora, começa o segundo dia de julgamento do casal Nardoni. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, a montagem das maquetes do Edifício London, utilizadas pela promotoria, fez o júri não começar às 9h, como o previsto.


10h15 - A delegada Renata Pontes, que presidiu o inquérito, presta depoimento e diz que tem "100% de certeza da culpa" do casal Nardoni. O interrogatório durou quatro horas. A defesa questionou as provas técnicas e, pela primeira vez em um júri no Brasil, é usada uma maquete.


14h40 - O iG revela em primeira mão quem é a testemunha-secreta da acusação. Na lista de testemunhas, o nome de Luiz Eduardo Carvalho Dorea não foi divulgado de forma completa e nem informado a profissão dele.

15h45 - O médico legista do Instituto Médido Legal (IML) Paulo Sérgio Tieppo Alves, que foi quem primeiro examinou o corpo de Isabella Nardoni no dia da sua morte, começa a depor e reafirma que a menina foi asfixiada e violentamente agredida antes de cair do sexto andar do edificio London.
19h - A testemunha suspresa da acusação, Luiz Eduardo Carvalho Dorea, depõe por pouco mais de 30 minutos. Ele desqualifica um laudo encomendado pela defesa anterior do casal Nardoni e faz uma análise das gotas de sangue encontradas no apartamento.

3º DIA


Ana Carolina de Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, que segue à disposição da Justiça para uma possível acareação com Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá. O advogado dos Nardoni é vaiado e agredido. A perita afirma ao júri que o sangue encontrado no apartamento dos Nardoni era de Isabella. Duas testemunhas de defesa são ouvidas e oito dispensadas (inclusive o pedreiro). Veja os principais momentos do 3º dia do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados da morte de Isabella Nardoni. Os dois negam o crime.

7h30 - fila em frente ao Fórum de Santana para conseguir assistir ao julgamento já é grande. Entre as pessoas, estudantes de Direito e curiosos que chegaram a gastar até R$ 2 mil para acompanhar o júri

8h40 - Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella Nardoni, chega ao Fórum de Santana para acompanhar o terceiro dia de julgamento.

Às 9h, Alexandre Nardoni chegou ao fórum, onde é realizado o julgamento do casal.

9h - Roberto Podval, advogado de defesa do casal Nardoni, é vaiado ao chegar ao Fórum de Santana. Em entrevista, ele diz que estuda a possibilidade de liberar Ana Carolina de Oliveira, mãe de Isabella. Ela está incomunicável, à disposição da Justiça, por pedido de Podval.

10h16 - Começa o depoimento da perita Rosângela Monteiro. Considerado um dos interrogatórios mais importantes do julgamento, Rosângela afirmou que Alexandre "defenestrou" Isabella e que o sangue encontrado no apartamento dos Nardoni era da menina. O depoimento terminou apenas às 17h, tendo uma hora de intervalo para almoço.

17h - Podval dispensa seis testemunhas de defesa, entre elas o pedreiro Gabriel, e a delegada Renata Pontes, que presidiu o inquérito. Ela ficou à disposição da Justiça após ter prestado depoimento na terça-feira.


18h - Após ouvir duas testemunhas de defesa, Podval dispensa as demais testemunhas.
19h - A defesa faz pedido para uma acareação entre Ana Carolina de Oliveira e o casal Nardoni. Após negar o pedido, o juiz Maurício Fossen aceita a solicitação da defesa. A acareação é uma possibilidade que o juiz decidirá sobre sua necessidade nesta quinta-feira. Por isso, a mãe de Isabella segue retida à disposição da Justiça.

19h20 - O juiz Mauricio Fossen encerra os trabalhos do dia. O julgamento será retomado na quinta-feira com os depoimentos dos réus Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.

4º DIA

No quarto dia de julgamento, o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá deu a versão deles para a morte de Isabella Nardoni. Os dois choraram, negaram as acusações contra eles, criticaram o trabalho e comportamento da equipe policial que investigou o caso e chegaram a sensibilizar alguns jurados.

8h40 - Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá chegam ao Fórum de Santana. O julgamento entra em fase decisiva com o interrogatório dos réus e a fila de pessoas interessadas em assistir ao júri dobra em relação aos dias anteriores

10h45 - com atraso de uma hora e quarenta e cinco minutos, começa o interrogatório de Alexandre Nardoni, pai de Isabella. Durante depoimento, ele negou as acusações contra ele, chorou por três vezes e, irritado, confrontou o promotor Francisco Cembranelli. Alexandre ainda acusou a equipe policial de ter feito uma proposta para que ele assumisse o crime e destacou que tem medo que a família sofra retaliação.


13h - Homem é agredido por pessoas que estavam em frente ao Fórum de Santana à espera de uma senha para assistir ao júri. Polícia Militar diz ao iG que estuda reforçar a segurança no local nesta sexta-feira.


16h30 - Começa o interrogatório de Anna Carolina Jatobá, madrastra de Isabella. Nervosa, ela chorou muito, negou as acusações contra ela e falava tão rápido, que o juiz Mauricio Fossen pediu para ela dar as declarações mais devagar. Durante depoimento, ela afirmou que tinha uma "boa relação" com Isabella. 21- Em um depoimento marcado pela emoção, a madrasta de Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá, termina o depoimento. Ela chorou diversas vezes e tentou convencer os jurados do amor que sentia pela enteada.

21h - Ao fim do depoimento, o juiz Maurício Fossen afirma que a mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina de Oliveira, foi dispensada pela manhã do confinamento devido ao alto nível de estresse.

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente pai e madrasta da criança, foram condenados por homicídio doloso triplamente qualificado (art. 121, § 2°, incisos III, IV e V), e vão cumprir pena de 31 anos, 1 mês e 10 dias, no caso dele, com agravantes pelo fato de Isabella ser sua descendente, e 26 anos e 8 meses de reclusão no caso de Anna Jatobá. A decisão foi proferida pelo Juiz Maurício Fossen, no Fórum de Santana em São Paulo.

Após cinco dias de júri, Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão e Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella, a 26 anos e 8 meses. A defesa do casal já recorreu da sentença. Morte de Isabella Isabella Nardoni foi assassinada em 29 de março de 2008. Segundo a Justiça, ela foi jogada da janela do 6º do Edifício London por Alexandre Nardoni. Antes, sofreu esganadura por Anna Carolina Jatobá. A menina tinha, na época dos fatos, 5 anos.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/casoisabellanardoni/

Caso Nardoni - PAIXÂO -


Caso Nardoni - Paixão -

“Há um senso moral tão forte que a pessoa quase se sente na obrigação de apontar no outro o que não é aceito pela sociedade, de condenar, crucificar”,

Desde o dia 29 de março de 2008 um anseio de justiça nasceu e foi sendo alimentado a cada dia em muitos, em torno do polêmico caso Nardoni.
Mas afinal qual é o motivo do fascínio que exerce um dos maiores julgamentos da história do País?
Atração natural do ser humano pelo espetáculo, pelo horror, pela circunstância trágica.? Ou o fato de ser cometido por um motivo torpe, fútil ou os principais indiciados pelo crime foram aqueles que deviam de fato protegê-la?
Sim há um senso moral tão forte que a pessoa quase se sente na obrigação de apontar no outro o que não é aceito pela sociedade, de condenar, crucificar”, aquele casal, que já estava condenado mesmo antes do julgamento, condenado pela sociedade, pelo clamor de justiça que exigíamos.
Tal casal foi demonizado, colocado a margem de uma sociedade, para ser julgado, sociedade essa que é tão obscura, vil , sanguinária quanto aquele casal que eles apontam.
TODOS, sem exceção somos um assassino em potencial; o ser humano é incontrolável, tem atitudes impulsivas. É preciso sempre cuidar do nosso lado marginal.
Muitos que ali se encontravam a protestar passar dias e dias acompanhando o caso, seja pelos meios de comunicação seja enfrentando todas desavenças em frente a um fórum, em busca de resolução de um caso assim como tantos outros cometidos de agressão de pais contra os filhos, agressões sofridas no seio familiar, mas em especial queria justiça daquele caso, por se defrontarem com situações muito parecidas ou mesmo ter presenciado, pois já foram maltratadas ou tem algum histórico de violência, de abuso., ou nada mais que um simples exibicionismo , natural do ser humano, já que se deparavam com os principais meios de comunicação! Esta ai possíveis explicações para as pessoas que não tem um vinculo jurídico com o caso ou mesmo um interesse acadêmico ou de pesquisa, enfrentarem dias e dias em frente a um fórum.



Hipocrisia Nardoni



Caso Nardoni – Hipocrisia –

J-U-S-T-I-Ç-A clama nossa sociedade!É chegou o fim de mais uma etapa do caso Nardoni, a verdade PROCESSUAL foi atingida, que não implica dizer que é a mesma que verdade REAL.
Independente do desfecho da situação, so tenho uma certeza, a pequena Izabella, não há de existir entre nós, deixando vazio na vida de seus familiares, amigos, e pessoas que se comoverão com a situação trágica!
Situação que poderia ter acometido por qualquer pessoa, independente de grau de instrução acadêmica, familiar e social.
Em algum momento podemos ser tanto vitima ou mesmo autor de um crime.Independente de idade, cor, sexo e tantos outros fatores que o ser humano utiliza para discriminar seu semelhante.
Foi de fato um crime bárbaro, contra uma criança, indefesa, mas quantas crianças são acometidas de crimes bárbaros? Utilizadas no trafico de entorpecentes, na criminalidade, exploração sexual, violência no próprio seio familiar sofrendo graves ameaças, quantas são e já foram utilizadas na exploração do trabalho infantil, utilizadas como verdadeiros escravos em uma sociedade que se diz moderna!
E o mais incrível que as mesmas pessoas que clamam por justiça em alguns casos, são as mesmas que fazem vista grossa para os demais casos, que é impossível negar que existam.
Porque crianças, tão frágeis quanto Izabella, vitimas de crimes terríveis, tanto quanto ou mais que o sofrido por Izabella, não ganham tanta repercussão, não mexem na ferida da sociedade?
Será porque as demais crianças vivem a margem da sociedade, e não usufrui das benfeitorias do sistema capitalista? Porque ela vive as conseqüências desastrosas de um sistema esmagador, opressor, e altamente e seletivo.
Ou aquele jovem, homem ou mulher, idoso, portador de necessidades especiais, não são dignos de viver em uma sociedade justa, igualitária, que os respeitem como cidadãos, com pessoa humana!
“Somos todos iguais, braços dados ou não”.Não somos iguais no nosso estereótipo, ou na nossa ideologia, somo iguais porque aceitamos ser diferente, e a igualdade é atingida quando se respeita essa diferencia.
Somos uma sociedade hipócrita, é um fato isso existe, mas não pode ser aceito tolerável.
Devemos criar um senso critico, não de aviltar nossos próximo, mas de criar uma conscientização e uma evolução mental e social!
Como dizia Raul “ Não temos cultura para cuspir na estrutura!”